E lá fomos nós, na sexta feira à noite, a casa da amiga S. para festejarmos o seu aniversário e vermos a sua cada vez mais proeminente barriguita (e a Marianita que lá deve estar bem quentinha). Correu tudo bem e chegámos a casa bem cansados, eu e o pai... Sim, porque o Gonçalinho parecia estar com pilhas ultra Duracell, não se gastavam nem por nada e apesar de ser bem mais tarde do que normalmente ele costuma estar acordado...
Foi uma paródia para o nosso piolhito, sempre a correr pela casa fora, ainda mais porque os nossos amigos têm uma cadelita cocker e já nem sei se era a cadela atrás do Gonçalo ou o Gonçalo atrás da cadela. Eu e o R. sempre a corrermos atrás do Gonçalo que via naquela casa um mundo cheio de coisas giras e que na nossa não existem ao seu alcance. Eram bibelots, molduras, livros em prateleiras quase rentes ao chão, uma cesta cheia de flores secas para mexer, remexer e levar á boca, as colunas, excelente para se abanarem até baterem na parede, o mesmo com o candeeiro de pé, caixinhas de vidro e madeira, prateleiras de dvs's e cd's ali mesmo à mão. Ainda havia a lareira, cujas labaredas lhe chamavam a atenção, assim como o cesto de madeira para a dita cuja... Isto era quase um "mundo encantado"...
Nós bem que por vezes começávamos uma conversa com alguém, era logo interrompida e quando voltava já a conversa ia noutro tema, em que chegava a meio, interrompia para começar a falar e lá ia de novo atrás do Gonçalo...
Por breves instantes lembrei-me do porquê de termos deixado de ir a casa de amigos...
Mas não podemos deixar de sair de todo pois assim não há maneira de o nosso Gonçalinho se habituar a estas andanças, a estes ambientes diferentes dos habituais... Só precisamos mesmo de uma boa, mesmo boa, grande dose de paciência... e muito fôlego para correr sempre atrás do nosso piolhinho... Mas que, depois de um dia de trabalho, não é de todo, fácil...
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