Elspeth - a Senhora do Pensamento
Quando comecei a ler este livro as expectativas eram altas pois já tinha lido algumas críticas em relação ao mesmo e eram praticamente todas boas. Porém a minha opinião deste livro não é das melhores.
Gostei da história, acho que tinha ali promessa de muito. Mas desiludiram-me certos pormenores, confesso. Achei a escrita pouco descritiva quando o deveria ser mais. Dou um exemplo... quando "entro" numa história, á medida que vou lendo, gosto de imaginar como são os personagens, gosto de tentar visualizar o ambiente, os lugares. E o modo como está escrito falha nessas descrições. Não consegui imaginar a protagonista, que idade teria, etc... Quando começa uma descrição de um lugar, esta não chega a alguns pormenores que seriam necessários para que pudesse imaginar mais em profundidade como seriam esse lugares.
Outra coisa que me deixou um sabor a pouco foram os tempos de acção da história. Quando estava algo prestes a acontecer, a passar á acção... parece que se passava por cima. O que poderiam ter sido momento plenos de acção não passaram de momentos meio descritos à pressa, com poucos pormenores, parece que quiseram passar à pressa pela acção ou que não souberam como a descrever e tornar emocionante.
A história era suficiente para manter o interesse mas na minha opinião falhou por pecar nestes aspectos.
Portanto gostei da história, dos personagens mas acho que deveria ser mais desenvolvida. Acho que a falta de maturidade na escrita, por parte da escritora, terá sido em parte responsável por estas falhas, a meu ver.
Gostaria de ler um outro livro de Isobelle Carmody mas mais recente, para melhor poder avaliar se é mesmo o estilo da escritora ou falta de maturidade na altura em que escreveu este livro.
Sinopse:
Num mundo que emerge penosamente do limiar do apocalipse, a existência é uma luta. Para Elspeth Gordie, nascida com insondáveis poderes mentais que a condenariam à esterilização ou à fogueira se fosse descoberta, a vida envolve inúmeros perigos.
Só o segredo permite a sobrevivência, por isso ela decide nunca recorrer aos seus dons proibidos. Estes parecem, contudo, ter um desígnio próprio e, ao usá-los, Elspeth atrai inevitavelmente as atenções do Conselho totalitário que governa a terra.
Enviada para a longínqua instituição de Obernewtyn, de onde ainda ninguém conseguiu fugir, Elspeth terá de despir o seu manto de segredos e enfrentar aqueles que desejam ressuscitar as terríveis forças na origem do apocalipse. Só então Elspeth descobre verdadeiramente quem é — e o que é.
Só o segredo permite a sobrevivência, por isso ela decide nunca recorrer aos seus dons proibidos. Estes parecem, contudo, ter um desígnio próprio e, ao usá-los, Elspeth atrai inevitavelmente as atenções do Conselho totalitário que governa a terra.
Enviada para a longínqua instituição de Obernewtyn, de onde ainda ninguém conseguiu fugir, Elspeth terá de despir o seu manto de segredos e enfrentar aqueles que desejam ressuscitar as terríveis forças na origem do apocalipse. Só então Elspeth descobre verdadeiramente quem é — e o que é.